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GIRO PELO BRASIL: Doria fala em multa de até R$ 5 mil para quem pichar em São Paulo



Prefeito declarou: “Não tentem me desafiar, porque nós vamos vencer os pichadores”

Em nova ação do programa Cidade Linda, o prefeito João Doria (PSDB) fez na manhã deste sábado (28) trabalho de jardinagem na região da Luz e voltou a atacar pichadores, dizendo que pretende aprovar uma multa de R$ 5.000 para quem pichar monumentos públicos.

A fala dá seguimento à “guerra do spray” empreendida pela prefeitura nas últimas semanas, que envolveu apagar grafites da avenida 23 de Maio. O prefeito já havia defendido que se aprovasse projeto na Câmara prevendo multa pesada para pichadores.

Nesta sexta (27), a prefeitura havia anunciado que entrará com ações civis na Justiça contra as 26 pessoas presas em flagrante neste mês por pichações em prédios públicos e privados.

“Não tentem me desafiar, porque nós vamos vencer os pichadores. Vamos amparar e valorizar os grafiteiros e os muralistas, mas os pichadores não vão ter sossego. Vinte e quatro horas por dia, durante quatro anos, iremos atrás dessas pessoas. Ou mudam de profissão ou saem de São Paulo”, disse.

Doria disse ter feito um acordo com o Sindicato dos Taxistas para uma parceria na oposição aos pichadores. “A partir do dia 1º de fevereiro, 38 mil taxistas de São Paulo vão acionar a Guarda Civil Metropolitana, qualquer hora do dia ou da noite, quando verem alguém pichando muros, casas e monumentos.”

Jardinagem

Na presença de poucos moradores, o prefeito chegou às 7h da manhã à praça Bento de Camargo Barros, na região da Luz, e recebeu equipamentos de proteção e orientações para usar uma roçadeira para cortar a grama da praça. Diferentemente de ações como a da praça 14 Bis, em que dedicou poucos minutos ao trabalho de gari, Doria passou quase uma hora na limpeza da praça.

Cerca de 25 minutos após o início da operação, Márcio Oliveira, 35, funcionário da empresa terceirizada de jardinagem, comentou: “O prefeito pegou o jeito, está indo bem. Ele precisava fazer este trabalho na Marginal e na avenida Bandeirantes, que são mais perigosos”.

Após 50 minutos de jardinagem, João Doria encerrou seu trabalho. “Nós estivemos cortando grama, fazendo igual às pessoas humildes, que ganham 1200 reais por mês. O prefeito de São Paulo é assim, o vice também, vai do começo ao fim. Não tem negócio de fazer figuração e ir embora”, afirmou.


FONTE:https://www.noticiasaominuto.com.br/Com informações da Folhapress. 

DIRETO DE BRASÍLIA: Temer quer ampliar ‘Minha Casa’ para renda de até R$ 9 mil

ECONOMIA/IMÓVEL

Atualmente, o teto da faixa 3 do programa de habitação popular é de R$ 6,5 mil
O presidente Michel Temer estuda ampliar para R$ 9 mil o limite de renda mensal de famílias que podem ter um imóvel com os juros mais baixos do programa Minha Casa Minha Vida. Atualmente, o teto da faixa 3 do programa de habitação popular é de R$ 6,5 mil.

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O governo deve também ampliar os preços dos imóveis enquadrados no programa em torno de R$ 25 mil. Dessa forma, o preço máximo dos imóveis do MCMV, que vale para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, deve passar de R$ 225 mil para R$ 250 mil.

Essas duas mudanças fazem parte de um “upgrade” no programa de habitação popular, que está sendo estudado pelo governo Temer. Os detalhes devem ser fechados até o final da semana que vem. Segundo uma fonte a par das negociações, a ideia é revigorar o programa para enfrentar a nova realidade econômica.

As últimas alterações desses valores tinham sido feitas em 2015, quando a ex-presidente Dilma Rousseff anunciou a terceira etapa do programa de habitação popular. As novas regras devem ser anunciadas em fevereiro para que o programa esteja rodando a todo vapor a partir de abril.

“Vamos abrir uma nova faixa de brasileiros possam ter acesso ao programa”, disse um integrante do governo. “Vamos dar mais subsídios nas faixas de juros para dar um empurrão maior no acesso aos imóveis e estimular mesmo a produção”, completou, mas com “absoluta responsabilidade”, ressaltou.

Preocupado com a retomada da economia, Temer aposta em um pacote de medidas para a construção civil para impulsionar a atividade, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. A indústria da construção apresentou ao Ministério do Planejamento um conjunto de ações que pode aumentar as contratações das faixas 2 e 3 do MCMV de 250 mil unidades para 400 mil unidades em 2017.

O governo vai cobrar o setor o cumprimento dessas metas. A meta de construção da faixa 1 é de 170 mil unidades e da faixa 1,5 é de 40 ml unidades.

Pela proposta – que está sendo costurada pelos ministérios das Cidades e do Planejamento e Caixa – haverá um aumento nas rendas de todas as faixas do programa, exceto a faixa 1 (destinada a famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil). Para esse público, o governo chega a bancar até 90% do valor do imóvel, com subsídios.

Na nova faixa 1,5, por exemplo, a renda deve subir para R$ 2,6 mil – atualmente, apenas famílias com renda de até R$ 2.350 podem ter direito ao subsídio de até R$ 45 mil na aquisição de imóvel, de acordo com a localidade e a renda.

Ao mesmo tempo, os juros cobrados nos financiamentos do Minha Casa também devem subir. Para as famílias com renda de R$ 9 mil, os juros devem ser de 9% ao ano. Atualmente, os juros cobrados para a faixa 3 são de 8,16% ao ano.

Mesmo assim, eles continuarão mais baixos do que as taxas cobradas nos empréstimos à casa própria enquadrados no Sistema Financeiro Habitacional (SFH), que variam entre 11% e 13% ao ano. No SFH, o limite do valor do imóvel é de R$ 750 mil nas regiões metropolitanas de SP, RJ, MG e DF.

O vice-presidente de Habitação do Sinduscon-SP, Ronaldo Cury de Caputa, disse que as alterações devem impulsionar o setor, caso a economia continue se recuperando. “O déficit habitacional no País ainda é muito grande. A demanda por casa só depende de boas condições”, afirma. Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, o mercado está “ávido” por essas mudanças.

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com.br