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AS MIJADAS DO POTÓ NO REINO DAS DENÚNCIAS

Deputado Yglésio denuncia, na tribuna, uso político do Hospital Regional de Caxias pela família Coutinho

Unidade de saúde, mantida pelo Governo do Estado, é administrado pela esposa do prefeito de Matões, Ferdinand Coutinho, cunhado da deputada estadual Cleide Coutinhoque deve disputar mandato na Assembleia Legislativa em 2022

 

O DISCURSO

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão desta quinta-feira (4), o deputado estadual Yglésio Moisés (Pros) denunciou o uso do Hospital Regional Dr. Everardo Ferreira Aragão, em Caxias, como balcão de negócios. Pertencente à rede estadual de saúde, o hospital é administrado pela família Coutinho, que mantém fortes laços políticos com o governador Flávio Dino (PSB).

O NEGÓCIO

O parlamentar informou que na unidade de saúde “existe uma diretora chamada Cláudia Coutinho, que lamentavelmente transformou o hospital num balcão de negociação eleitoral”. Cláudia é esposa do prefeito de Matões, Ferdinand Coutinho, irmão do falecido deputado estadual Humberto Coutinho e cunhado da deputada estadual Cleide Coutinho. A primeira-dama matonense tem sido apontada como próxima integrante da família a concorrer ao mandato que o clã tradicionalmente ocupa no parlamento estadual.

Cláudia Coutinho, sendo aplaudida pelo marido, Ferdinand: a primeira-dama de Matões já teria sido escolhida pela deputada Cleide Coutinho para sucedê-la na Assembleia Legislativa

 

AS CIRURGIAS

Segundo Yglésio, a regional faz cirurgias eletivas e o atendimento de exames na região. “Quando o município de Graça Aranha tenta marcar uma cirurgia ou outro procedimento, como uma consulta, a diretora diz que antes é preciso falar com Railton ou com o vereador Railson, que são do grupo derrotado na eleição e que lá agora votam com ela”, relatou o deputado.

ABSURDO

Ele classificou como absurdo o fato de uma regional de saúde ser instrumentalizada politicamente. “As pessoas que precisam ter acesso ao sistema estão sendo vetadas”, lamentou.

De acordo com o parlamentar, a mesma situação ocorre com o município de Senador Alexandre Costa, que também integra a regional. “Os vereadores são pressionados a fechar apoio político para ela, e é uma vergonha”, repudiou.

APELO AO GOVERNADOR

Yglésio Moisés pediu atenção do governador à denúncia, por acreditar que nem ele, nem o próprio secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, que é candidato a deputado estadual, têm conhecimento do uso do Hospital Regional de Caxias como instrumento de barganha política.

Deputado Yglésio Moisés fez a denúncia de uso político do hospital na tribuna da Assembleia Legislativa

 

“Eu nunca vi fazerem isso com ninguém. Nós todos, quando precisamos, temos a possibilidade de ajudar as pessoas dentro do sistema quando nos procuram. Lá em Caxias, só quem vota com a senhora Cláudia Coutinho. Um verdadeiro absurdo”, condenou.

Disposto a reforçar sua denúncia, para que sejam tomadas as devidas providências, o deputado reiterou que, lamentavelmente, o hospital está sendo usado apenas para atender interesses políticos. “Eu tenho certeza de que não foi para isso que o governador do Estado inaugurou o Maranhão para Todos, não só para os que votam na Dra. Cláudia Coutinho, na diretora do hospital”, ressaltou, prometendo encaminhar o caso ao Ministério Público, por entender que é inadmissível o que está acontecendo no Hospital Regional de Caxias.

Caxiense está entre os mortos durante troca de tiros com a polícia em MG

De acordo com a PM, os suspeitos seriam especialistas em roubos a bancos.

Um caxiense está entre os 26 suspeitos de roubo a bancos que foram mortos durante confronto com a polícia na cidade de Varginha, no Sul de Minas. Ele foi identificado como José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos.

A Polícia Civil já identificou 15 corpos dos mortos na operação policial. Ao todo, 26 pessoas morreram na ação. Nenhum dos policiais ficou ferido.

Os corpos estão no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte. Seis deles já foram liberados.

IDENTIFICAÇÃO

Os suspeitos foram identificados por meio de exame datiloscópico (impressão digital), em trabalho realizado conjuntamente pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas Gerais, que emitiu oito laudos, e pela Polícia Federal, que emitiu três. Em um dos casos, as duas corporações emitiram o documento.

O CASO

Uma operação conjunta entre Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) resultou na morte de 26 suspeitos de pertencerem a uma quadrilha roubos a bancos. O caso ocorreu no último domingo, 31, na cidade de Varginha (MG).

De acordo com a PM, os suspeitos seriam especialistas neste tipo de crime. Um vídeo divulgado pela PM mostra o armamento “de guerra” que foi apreendido com a quadrilha.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os confrontos com os homens ocorreram em duas abordagens diferentes. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, sendo que 18 criminosos morreram no local.

Em uma segunda chácara, conforme a PRF, foi encontrada outra parte da quadrilha e neste local, após intensa troca de tiros, sete suspeitos morreram.

Durante as duas abordagens, foram recuperados, explosivos , armas longas ponto 50 e 10 fuzis, além de outras armas, munições, granadas, coletes, miguelitos e 10 veículos roubados.

A Polícia Militar de Varginha revelou que os suspeitos haviam alugado um sítio na cidade para ficarem perto do Batalhão da PM e assim realizarem a ação.

Com Informações: https://www.blogsoestado.com/ https://www.noca.com.br
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