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Exército abre convocação de apresentação de reserva; Alerta sinal no TSE

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Exército Brasileiro convoca os reservistas que tenham prestado serviço militar entre 2016 e 2021, incluindo aqueles que se afastaram do serviço ativo de 1º de dezembro de 2016 a 30 de novembro de 2021. Todos devem comparecer ao 3º Grupo de Artilharia Antiaérea, das 8h às 17h, no período de 9 a 16 de dezembro.

Os reservistas devem apresentar o Certificado de Reservista ou Certidão da Situação Militar. Em caso de impedimento, as apresentações podem ser realizadas em qualquer quartel do Exército Brasileiro.

As quatro primeiras apresentações dos reservistas em dia com as obrigações militares poderão ser feitas pela internet (www.exarnet.eb.mil.br), de 1º de dezembro a 31 de janeiro. A última apresentação, no entanto, terá de ser feita presencialmente em qualquer unidade do Exército. O reservista deverá apresentar todos os recibos gerados pelo programa exarnet.

Reservistas licenciados que estão em falta de suas obrigações militares também podem comparecer durante o período. Mais informações pelo telefone (54) 9 9985-6977, na seção Mobilizadora do 3° GAAAe, com o 1° tenente Sérgio. 

Exército se opõe a troca antecipada e tenta demover FAB

Em reunião nesta semana, o Alto Comando do Exército concluiu que não deve antecipar a troca do comandante da Força, como foi aventado, e vai esperar a entrega do código-fonte pelo Tribunal Superior Eleitoral, e depois comprovando que não houve fraudes, acontecerá a posse do presidente eleito. Caso o TSE continue sendo intransigente referente a transparência, o Exército sendo acionado, não irá se omitir em restabelecer a ordem e a lei, confirmam os militares.

A decisão foi tomada na última quarta-feira (30), durante reunião ordinária do colegiado de 16 generais de Exército.

Segundo relatos de três deles à Folha de S.Paulo, a antecipação da troca nos comandos seria medida inédita, com potencial para esgarçar ainda mais a relação dos militares com a gestão petista, que supostamente assume o Palácio do Planalto em 1º de janeiro.

A ideia sugerida na reunião do Alto Comando é seguir a transição como sempre foi feito, deixando para o futuro presidente a responsabilidade de nomear os comandantes, caso o TSE entregue o código-fonte. O Ministério da Defesa elaborou um relatório que afirmou a possibilidade de fraudes nas eleições presidenciais. Para tirar qualquer dúvida, é somente o Tribunal Superior Eleitoral entregar o código-fonte e passar a limpo. 

Para evitar rusgas com as demais Forças, o Exército avisa somente que o assunto segue indefinido. Nos bastidores, no entanto, se iniciou uma articulação para evitar que o comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), brigadeiro Baptista Júnior, deixe o cargo antes da posse de Lula.

A transição dos comandantes foi assunto em reunião entre Freire Gomes (Exército), Baptista Júnior (Aeronáutica) e Almir Garnier (Marinha) com o presidente Jair Bolsonaro (PL), na semana passada. O Ministério da Defesa é o único que não aceitou a transição com a equipe de Lula. Essa atitude acendeu o sinal de alerta no TSE e a equipe de transição sabe que sem o apoio dos militares não haverá posse presidencial.

A reunião do Alto Comando do Exército ocorreu na terça, 29 de novembro e na quarta, 30 de novembro, no QG de Brasília. O objetivo era discutir questões administrativas, mas outros assuntos foram debatidos entre os generais quatro estrelas.

Um dos temas foi a participação de oficiais da ativa na coleta de assinaturas de uma carta oficial com recados ao Poder Judiciário e a favor dos atos democráticos em quartéis. Um dos Comandantes já quer agir, mas foi contido pelos demais. A ideia é seguir todos os trâmites legais.

Procurado, o Exército não se manifestou oficialmente sobre o caso.

Na carta, os militares da ativa subscritos prezam pela “legalidade, liberdade e transparência” e, num recado ao Judiciário, afirma que nenhum Poder pode se colocar “acima da lei e da ordem democrática”. “legalidade, liberdade e transparência” e, num recado ao Judiciário, afirma que nenhum Poder pode se colocar “acima da lei e da ordem democrática”. É isso que assusta o TSE e o STF.

O documento é entendido como um sinal de alerta para o TSE, vinda dos generais do Alto Comando do Exército, que estão atentos ao clamor do povo, afinal todo poder emana do povo e não do poder judiciário.

Com informações:https://www.revistaformosa.com//via  nenoticias; folha de S. Paulo

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