Sou Tupi
(((Eduardo de Almeida Cunha)))
Foi o nome que me deram.
A minha origem escolhi.
Neste solo já lutei.
Nesta história já sofri.
Mas um homem guerreiro
nunca foge às suas origens,
e nos orgulhamos de ser.
Por quê?
Sou tupi,
garoto guerreiro,
que ainda resisto por aqui.
Temos que pisar no chão,
proteger a natureza
de todo coração.
Não importa o que dizem de mim.
Importa o que sinto,
o que sou,
o orgulho de ser.
Por quê?
Sou tupi,
garoto guerreiro,
que ainda resisto por aqui.
Nesse mundo (des)globalizado
temos que resistir.
Homenagear é manter vivo
um pouco da Geografia, da História…
É ser um homem guerreiro: apocalíptico,
com um destino a seguir.
Sou tupi,
garoto guerreiro,
que ainda resisto por aqui.
Nesse Brasil miscigenado,
temos que pisar no chão,
valorizar a terra preta
para ensinar na educação.
Ambiental? Pode ser,
o importante é proteger a natureza
de todo coração.
Sou tupi,
garoto guerreiro,
que ainda resisto por aqui.
Não importa o que dizem de mim.
Importa o que sinto,
o que sou,
o orgulho de ser.
Por quê?
Sou tupi,
garoto guerreiro,
que ainda resisto por aqui.
Eduardo de Almeida Cunha: professor/poeta caxiense contemporâneo nascido em 30 de maio de 1975, possui formação acadêmica na área de Geografia. Desenvolve uma série de projetos educativos ligados à preservação ambiental. Tem textos publicados na revista Mundo Jovem, antologias de concursos literários e páginas da internet.